A Mulher de Branco

A Mulher de Branco, Tambem conhecida como Bela da Meia Noite ou Mulher da Meia Noite, é um fantasma do folclore mundial. Seu mito possui diversas variantes em várias partes do mundo, mas é na América do Sul que encontram relatos mais variados.


Versões

A versão que parece ser a mais antiga e bem documentada é uma novela escrita por Wilkie Collins em 1859, chamada The Woman in white publicada como folhetim entre 1859-1860 pela revista All the year round, na Inglaterra, e pelo Harper's Bazar, nos Estados Unidos, e pela primeira vez em livro em 1860, é considerada a primeira novela de mistério e fez muito sucesso.

No Brasil, a Mulher da meia-noite também recebe os nomes de Bela da Noite, Mulher de branco (ou de outras cores, tais como vermelho, preto, de acordo com as vestes com as quais se apresenta).

Na Venezuela, é chamada de "La Sayona".

No México recebeu o nome de "La Llorona"

Na região andina, existe a figura da "Paquita Muñoz".

Variações do Mito

Brasil

No folclore deste país o mito é descrito como sendo a materialização de um fantasma de mulher que, aparentando ser real e de grande beleza física, seduz homens solitários e os convence a acompanhá-la até à sua casa. Invariavelmente seguem-na até às proximidades de um cemitério, por volta da meia-noite, quando então são informados ser ali a sua morada, desaparecendo em seguida.

Variantes:
Mulher de Branco - seria uma bela mulher que, nas estradas, ou mesmo em ruas ermas das cidades, abordava os homens.

A Loura do Bonfim, que habitaria o Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.

A Loura de Caeté, cuja lenda diz ter sofrido um acidente de carro na perigosa estrada que liga a BR-381 à cidade de Caeté, em Minas Gerais, e morrido, juntamente com o filho. O fantasma da "loura" vai, então, à beira da estrada em busca de uma carona que a leve à cidade para buscar ajuda. Os que não param seus veículos para socorrê-la, ao olhar pelo retrovisor no decorrer da viagem, a verão sentada no banco traseiro, de onde desaparecerá em seguida.

No Recife, existe a lenda da sinhazinha que se encantou nos mangues ao fugir de um marido ciumento e passou convidar os homens para um derradeiro passeio nos terrenos lamacentos das margens da bacia do Pina, na Zona Sul da cidade. Conta-se que muitos foram vítimas da nudez alva dessa assombração - tanto que o lugar, por décadas, foi chamado de "Encanta-moça".

No arquipélago de Fernando de Noronha. É a Alamoa, "galega" de beleza mortal que leva podres coitados à perdição. "Alamoa" vem de alemã - palavra transformada pelo falar simples do povo para nomear a perigosa figura que possivelmente tem origem européia. A lenda surgiu no tempo em que os holandeses ocuparam Pernambuco (nessa época também foram senhores das terras de Noronha, sabiam?) quando os nativos viram pela primeira vez mulheres loiras vindas do outro lado do atlântico. Nos tempos atuais, a Alamoa passou a ser chamada de "Mulher de Branco" pelo ilhéus, pois é vestida com roupas alvas que ela pede carona aos que passam pela única rodovia de Noronha. E que der Carona na intenção de aplicar uma cantada na bonitona logo vai descobrir que, na verdade, está ao lado de um caveira.


Venezuela
Na versão venezuelana La Sayona seria um espírito vingador das infidelidades masculinas.


México

La Llorona é a mais famosa lenda mexicana. É tão marcante para os naturais deste país que, mesmo descendentes de imigrantes vivendo nos Estados Unidos da América e no Canadá, afirmam ter visto La Llorona nas margens dos rios.

Existem, como no Brasil, várias versões do mesmo mito, porém a mais difundida é a que remonta ao século XVI, quando os moradores da Cidade do México se refugiavam em suas moradias durante a noite. Isto se dava, especialmente, com os moradores da antiga Tenochtitlan, que trancavam suas portas e janelas, e todas as noites eram acordados pelos prantos de uma mulher que andava sob o luar, chorando (daí o nome, que significa "A Chorona"). Este fato teria se repetido durante muito tempo.

Aqueles que procuraram averiguar a causa do pranto, durante as noites de lua cheia, disseram que a claridade lhes permitia ver apenas uma espessa neblina rente ao solo e aquilo que parecia-se com uma mulher, vestida de branco com um véu a cobrir o rosto, percorrendo a cidade em todas as direções - sempre se detendo na Plaza Mayor, onde ajoelhava-se voltada para o oriente e, em seguida, levantava-se para continuar sua ronda. Ao chegar às margens do lago Texcoco, desaparecia. Poucos homens se arriscaram a aproximar-se do espectro fantasmagórico - aqueles que o fizeram sofreram com espantosas revelações, ou morreram.

Em 1933 este mito, na versão que narra a história de la Malinche (indígena que serviu de intérprete e foi amante de Fernando Cortez), foi levado às telas, num filme mexicano intitulado La Llorona, estrelado por Virginia Zurí.

Em outras variantes deste mito, diz-se que:

A versão original da lenda é de origem mexicali, e narra que esta misteriosa mulher era a deusa Cihuacóatl, que vestia-se com roupas da nobreza pré-colombiana e quando da conquista do México, gritava: "Oh, meus filhos! Onde os levarei, para que não acabe por perdê-los?", e realizava augúrios terríveis.

Uma versão diz que A Chorona era a alma de la Malinche, penando por trair os mexicanos durante a Conquista do México.

Outra relata a tragédia de uma mulher rica e gananciosa que, enviuvando-se, perdeu a riqueza e, não suportando a miséria, afogou seus filhos e matou-se, mas retornou para penar por seus crimes.

Seria, por outra, uma jovem apaixonada que morrera um dia antes de casar-se, e trazia para seu noivo um buquê de rosas, que nunca chegou entregar.

Uma variante relata que seria uma esposa morta na ausência do marido, a quem voltaria para dar um beijo de despedida.

Diz, ainda outra versão, que esta mulher fora assassinada pelo marido e aparecia para lamentar sua morte e protestar sua inocência.

Outra variante diz, que ela fora uma princesa inca que tinha se apaixonado por um soldado espanhol. Eles viveram um grande romance e tiveram um filho. Para ele, era um filho bastardo, e casou-se com outra. A princesa então afogara a criança, e o arrependimento pelo seu crime a fizera morrer.

Já outra versão, baseada da versão venezuelana, diz que esse seria um espírito de uma mulher que depois de descobrir as traições do marido teria tido um surto de loucura e teria afogado seus filhos. Depois de tomar consciência do que fez, ela teria se matado. E agora, ela vaga pelas estradas punindo com a morte os homens infiéis.(essa versão foi a versão usada no 1° episódio da série Supernatural)

Eu cinreramente numca vi uma mulher de branco, Alias jah vi varias só que estavam vivas rsrs mas uma morta eu nunca vi não. Se eu ver uma gostosa na minha frente obviamente q vou segui-la, se ela me matar quer dizer q tenho azar, mais vai que é uma mulher msm e eu me dou bem rsrs essas coisas a gente nunca sabe neh! :P

espero que tenham gostado dessa lenda! um abraço a todos!! Visitem tambem a categoria Lendas



1 comentário

Lendas Urbanas 66 em janeiro 18, 2014

Gostei bastante do seu artigo, ta super completo. Não sabia que essa lenda possuía tantas versões em tantos países.
Fiz um artigo com uma versão da lenda, se der, dê uma olhada e diga o que achou. Parabéns pelo ótimo trabalho no site!

Mulher De Branco