Nunu o Domador de Yetis
1 de junho de 2014
Às vezes, laços de amizade são mais fortes do que laços de sangue. Quando esses laços juntam um garoto destemido a um temível Yeti, o laço se torna uma força a se enfrentar. Dada a responsabilidade de domar uma fera aterrorizante, Nunu formou amizade onde outros teriam firmado correntes. Agora Nunu e seu amigo troncudo Willump são uma dupla inseparável que combinam jovialidade exuberante e força bruta com os poderes místicos do Yeti para superar obstáculos intransponíveis a qualquer dupla comum. Nunu não tinha mais do que memórias vagas de seus pais ou da época que ele era parte da reclusa tribo Praeglacius. Nunca bem-vindo entre as pessoas que cuidavam dele, o anseio de Nunu por viajar e sua compaixão frequentemente o colocavam em posição de conflito com os anciãos da tribo, e o garoto continuamente sonhava com lugares distantes das sombras da cidadela dos Praeglacius. Certas vezes ele não se contentava em apenas sonhar, para o desespero de seus protetores. Isso ficou ainda mais aparente quando Nunu se tornou o aprendiz do criador de feras da tribo e o encarregado de cuidar de uma das criaturas sob seu comando. Os Praeglacius tinham uma coleção da vida selvagem de Freljord a seu dispor, mas único entre os espécimes de sua coleção havia o Yeti: uma criatura incomum com qualidades místicas e força física bruta. O criador ensinou a Nunu que não passava de um regime de vegetais e açoites regulares para manter aquela fera nefasta domada. No entanto, quanto mais tempo Nunu passava cuidando da criatura, mais ele percebia que o Yeti não era uma fera monstruosa. Conforme ele via seu novo amigo Willump ficando cada vez mais fraco e doente, Nunu começou a dar sobras de carne escondido para o Yeti. na esperança de recuperar sua saúde. Dia após dia, Willump se fortalecia e, ao contrário do que dizia seu criador, não se tornava mais selvagem. Nunu tinha esperança de convencê-lo de que o Yeti não representava qualquer ameaça, mas não foi assim que aconteceu. Certa vez que Nunu apareceu para entregar uma refeição a Willump, ele encontrou a jaula do Yeti quebrada, com nada além de um desenho tosco em seu interior, sinalizando adeus. Sem hesitar, Nunu disparou pelo ermo em busca de seu amigo. Quando Nunu finalmente encontrou Willump, encontrou o Yeti cercado pelo criador e um grupo de guerreiros Praeglacius. Temendo que os homens machucassem seu amigo, ele se jogou entre o Yeti e o chicote do criador, mas o homem brutal não seguraria sua mão. Conforme o criador furioso levantava o chicote mais uma vez, o Yeti se inflou de fúria atípica. Mesmo depois de tanto sofrimento, não era sua preocupação por si próprio, mas sim pelo garoto que mostrou gentileza a ele, que fez Willump chegar ao seu limite. O Yeti se enfureceu e deixou os homens ensanguentados na neve. Aterrorizados pela fúria de Willump, os guerreiros Praeglacius que restaram fugiram. Nunu percebeu que não havia para onde ele voltar. Gritou para que Willump fugisse antes dos homens voltarem para matá-lo, mas o Yeti se recusou a abandonar o garoto. Nunu foi confrontado com uma escolha difícil: abandonar seu único amigo e viver como um capturado dos Praeglacius, ou seguir pelo ermo e deixar para trás o único lar que conhecia. Ele escolheu o único caminho em que via propósito. Pulando nas costas do gigantesco Yeti, Nunu se juntou a Willump em sua grande escapada. Assim a dupla deu os primeiros passos em um mundo do qual eles foram privados por tanto tempo. ''Willump e eu temos o mundo inteiro para explorar. Não fique no nosso caminho!'' -- Nunu
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